Infarto Venoso Cerebral: O Papel da Neurorradiologia no Diagnóstico e Tratamento

O infarto venoso cerebral é uma condição neurológica grave, frequentemente associada à trombose venosa cerebral. O papel da neurorradiologia é essencial para o diagnóstico preciso e definição das melhores estratégias terapêuticas. Entenda o que é o infarto venoso cerebral, seus sintomas, como é identificado pelos exames de imagem e os tratamentos disponíveis.

O Que É Infarto Venoso Cerebral?

O infarto venoso cerebral ocorre quando há interrupção do fluxo sanguíneo venoso do cérebro, geralmente devido à trombose das veias ou dos seios venosos cerebrais. Isso leva ao acúmulo de sangue e consequente edema, morte neuronal e, por vezes, hemorragia. Ao contrário do infarto arterial, que compromete uma área bem definida, o infarto venoso pode atingir múltiplas regiões e evoluir de forma mais insidiosa.

Causas e Fatores de Risco

As principais causas do infarto venoso cerebral incluem:

– Trombose de seio venoso cerebral (a mais comum)
  • Distúrbios da coagulação (trombofilias)
  • Gravidez e puerpério
  • Uso de anticoncepcionais hormonais
  • Infecções sistêmicas ou encefálicas
  • Traumas crânio-encefálicos
  • Tumores intracranianos
  • Doenças inflamatórias ou autoimunes

É mais frequente em mulheres jovens, especialmente em períodos relacionados à gravidez e pós-parto.

Sinais e Sintomas

Os sintomas do infarto venoso cerebral costumam variar e podem ser confundidos com outras condições neurológicas. Os sinais mais comuns incluem:

– Dor de cabeça intensa e persistente (sintoma mais frequente)
  • Náuseas e vômitos
  • Convulsões
  • Alterações do nível de consciência
  • Déficits neurológicos focais (fraqueza, comprometimento da fala ou visão)
  • Inchaço papilar (edema nos olhos observado por exame oftalmológico)

A evolução pode ser rápida ou progressiva, demandando atenção médica imediata.

O Papel da Neurorradiologia no Diagnóstico

A neurorradiologia é fundamental para o diagnóstico do infarto venoso cerebral, por meio de exames de imagem do crânio. Os métodos mais utilizados são:

– Tomografia Computadorizada (TC) de crânio: Pode mostrar áreas de edema, sinais indiretos de trombose e, eventualmente, hemorragias. É útil como exame inicial, principalmente em emergências.
  • Ressonância Magnética (RM) cerebral: Tem maior sensibilidade, revelando alterações precoces provocadas pelo infarto venoso. As sequências de angio-RM são essenciais para avaliar trombose venosa.
  • Angiografia por ressonância magnética ou venografia cerebral: Permite identificar diretamente as veias ou seios venosos comprometidos, confirmando a obstrução.
  • Angiotomografia cerebral: Com contraste, detalha as estruturas vasculares, identificando trombos e suas consequências.

O diagnóstico precoce por neurorradiologia aumenta as chances de recuperação, permitindo intervenção rápida e prevenção de sequelas graves.

Tratamento do Infarto Venoso Cerebral

O tratamento do infarto venoso cerebral prioriza:

– Anticoagulação: Uso de medicamentos anticoagulantes (como heparina), mesmo em alguns casos com pequenas hemorragias, para prevenir a progressão da trombose.
  • Controle dos sintomas e suporte clínico: Controle da pressão intracraniana, crises convulsivas e outras complicações.
  • Tratamento das causas associadas: Investigar e corrigir trombofilias, suspender anticoncepcionais, tratar infecções ou condições específicas.
  • Raramente procedimentos endovasculares (trombectomia ou trombólise possam ser considerados em casos selecionados com falha do tratamento clínico convencional).

A reabilitação neurológica pós-alta pode ser necessária, dependendo do grau de comprometimento.

Prognóstico e Cuidados Após o Diagnóstico

Com diagnóstico precoce e tratamento adequado, a maioria dos pacientes pode ter boa recuperação. O acompanhamento por neurologista e realização de exames neurorradiológicos de controle são fundamentais para avaliar a evolução e prevenir recidivas.

Conclusão

O infarto venoso cerebral é uma urgência neurológica, e a neurorradiologia desempenha papel crucial no diagnóstico e no direcionamento do tratamento. Ao reconhecer sintomas suspeitos, procure avaliação médica especializada rapidamente. Exames de imagem adequados e equipe experiente fazem toda a diferença para a recuperação e para minimizar sequelas.

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